Se o título fosse “O Livro do Pesadelo”, alguns poderiam
achar ser esta uma obra de Stephen King (ou um mero plágio talvez), mas o que
segue aqui é simplesmente o relato de quantos pesadelos um livro pode ter.
E,
verdade seja dita, até que nasceu bonitinho o tal do livro... Tinha cara de céu
e trazia a reboque um jeito sério, meio questionador.
Foi
bajulado, acolhido e muito bem recebido pelos grandes amigos, parentes e
familiares. Nem todos o conheceram ainda, mas a vida segue em frente...
De cara
pensou que mereceria estar associado à nobreza e buscou logo um Nobel, mas então lhe disseram: “Menos,
menos... Baixe a sua bolinha...”.
Não se
contentou com a recusa e soltou sua voz. Usou então várias Vozes para poder aparecer e através delas vem se espalhando pelo
Brasil afora...
Juntou-se então a outros livros e
se tornou um Livro Solto (*)... Livre
para voar, passando pelos olhares atentos de diversas pessoas e se fazendo
conhecer.
Achou
então que a vida era um sonho e pensou: “Agora sim” e quis dar um salto maior. Tentou
se engajar de vez no mundo das manifestações artísticas, sociais, linguísticas
e comportamentais... Aquilo que se chama Cultura...
Mas a duras penas descobriu que ali talvez não fosse seu lugar. A receptividade
inicial deu lugar a uma indiferença que abalou a confiança e quase o afogou em
um mar de dúvidas. Talvez o que importasse mesmo por ali fossem fama e resultados
comerciais. “Business is business”, meu caro livro. Benvindo à realidade dura e
cruel...
Achando-se
então não ser merecedor de se juntar ao que chamam de cultura, a existência
daquele livro se tornou por um tempo um verdadeiro pesadelo... “Será que não
sou mesmo digno de estar ali?”, era o pensamento que o corroía.
Mas eis
que após a tempestade veio a bonança... E após uma Saraivada de pesadelos e dúvidas, algo de surpreendente lhe
aconteceu. Conseguiu o berço esplêndido que buscava...
...
E em um
olhar mais atento, é possível ver que não apenas o berço era esplêndido, mas principalmente
as companhias, o ambiente e toda a luz ao redor.
A seu
lado estava o imortal Millôr Fernandes. Que honra afinal...
...
(*) conheça um pouco mais sobre o Projeto Livro Solto de incentivo à leitura da Faculdade de
Medicina de Petrópolis (FMP/Fase)
...
Ao lado do livro ´A hora da estrela´, da genial Clarice Lispector. Ela deve ter lido o seu de onde está. Aliás, estamos juntos por aqui.
ResponderExcluirBrian Jones.
Grande Brian,
ExcluirPois é, SIMPLES MENTE URBANA estava muito “bem parado” naquele momento. Que continue assim... Amém...
Esse é o cara, que faz e vai conferir no que deu o que fez...
ResponderExcluirParabéns grande amigo e escritor Herbert!!
Sucesso sempre!
abraços
José Benício
Meu amigo Benício,
ExcluirVocê sabe bem como é complicado. Alguma coisa tinha de dar certo... rsrsrs
Abraços, Herbert
Super criativo !
ResponderExcluirParabéns.
Karla
Oi Karla,
ExcluirBenvinda ao blog e obrigado pelo comentário...
Herbert
Heeey! Parabens ! parabens pelo livro e pelos vizinhos de prateleira! Terminei de ler e foi uma otima distracao! escrito de forma leve e suave! Um abraco Herbert!
ResponderExcluirOi Catarina,
ExcluirBom saber que gostou. Apareça sempre por aqui...
Herbert
Luta, persevera e vence ! abs
ResponderExcluirGrande amigo Dilson,
ExcluirVamos que vamos, sempre em frente!
Abraços