sexta-feira, 31 de outubro de 2014
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
Um Sonho de Domingo...
Oi Sueli. Acordou cedo... Tá linda
com esse vestido. Vem tomar o café da manhã que minha mãe preparou. Prova o
cuscuz que está uma delícia... Se quiser tem também ovo mexido, requeijão,
geléia, suco, três tipos de pão, café, leite, chocolate, iogurte... Um exagero
de coisas...
Tio Anchieta então chegou cansado e
roxo de frio após atravessar mais uma vez a nado a Baía de Guanabara. Sentado à
mesa o Cláudio ria com seu jeito brincalhão de ser...
Depois do café, Sueli e eu saímos e
encontramos Gilberto. Almoçamos na casa da tia Esmeralda que tinha preparado um
banquete para seus irmãos.
Ao final da tarde já era hora de
voltar. Teresinha, do alto de sua janela, já chamava seus filhos, que não
conseguiam mais escutá-la. Cada um seguiu seu rumo...
Na casa do Gilberto, Lenah nos
recebeu com sua alegria contagiante de sempre.
Um sonho tão real com pessoas
fisicamente distantes, mas que sempre estarão dentro do meu coração.
...
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
O Pesadelo do Livro
Se o título fosse “O Livro do Pesadelo”, alguns poderiam
achar ser esta uma obra de Stephen King (ou um mero plágio talvez), mas o que
segue aqui é simplesmente o relato de quantos pesadelos um livro pode ter.
E,
verdade seja dita, até que nasceu bonitinho o tal do livro... Tinha cara de céu
e trazia a reboque um jeito sério, meio questionador.
Foi
bajulado, acolhido e muito bem recebido pelos grandes amigos, parentes e
familiares. Nem todos o conheceram ainda, mas a vida segue em frente...
De cara
pensou que mereceria estar associado à nobreza e buscou logo um Nobel, mas então lhe disseram: “Menos,
menos... Baixe a sua bolinha...”.
Não se
contentou com a recusa e soltou sua voz. Usou então várias Vozes para poder aparecer e através delas vem se espalhando pelo
Brasil afora...
Juntou-se então a outros livros e
se tornou um Livro Solto (*)... Livre
para voar, passando pelos olhares atentos de diversas pessoas e se fazendo
conhecer.
Achou
então que a vida era um sonho e pensou: “Agora sim” e quis dar um salto maior. Tentou
se engajar de vez no mundo das manifestações artísticas, sociais, linguísticas
e comportamentais... Aquilo que se chama Cultura...
Mas a duras penas descobriu que ali talvez não fosse seu lugar. A receptividade
inicial deu lugar a uma indiferença que abalou a confiança e quase o afogou em
um mar de dúvidas. Talvez o que importasse mesmo por ali fossem fama e resultados
comerciais. “Business is business”, meu caro livro. Benvindo à realidade dura e
cruel...
Achando-se
então não ser merecedor de se juntar ao que chamam de cultura, a existência
daquele livro se tornou por um tempo um verdadeiro pesadelo... “Será que não
sou mesmo digno de estar ali?”, era o pensamento que o corroía.
Mas eis
que após a tempestade veio a bonança... E após uma Saraivada de pesadelos e dúvidas, algo de surpreendente lhe
aconteceu. Conseguiu o berço esplêndido que buscava...
...
E em um
olhar mais atento, é possível ver que não apenas o berço era esplêndido, mas principalmente
as companhias, o ambiente e toda a luz ao redor.
A seu
lado estava o imortal Millôr Fernandes. Que honra afinal...
...
(*) conheça um pouco mais sobre o Projeto Livro Solto de incentivo à leitura da Faculdade de
Medicina de Petrópolis (FMP/Fase)
...
A Passagem Rasteira
Um dia fizeram uma passarela que ligava
o nada a lugar nenhum...
Sendo assim, esqueça a
passarela, pois não servirá a você.
A decisão foi então reformar a passagem rasteira
em meio a 2 sinais de trânsito demorados.
OK, passagem rasteira reformada,
com direito a gramado e flores.
Só um detalhe importante foi
esquecido...
E não foi um mero detalhe. Não,
não foi.
...
Dá
para mergulhar e sair direto na faixa de pedestres...
Sensacional... Como foi que ninguém pensou nisto antes????
...
Assinar:
Postagens (Atom)