quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Vida em Mãos Alheias



        Acabei de assistir na TV ao lutador de jiu-jitsu que ficou tetraplégico após um golpe recebido de um adversário, que neste caso poderia facilmente ser chamado de inimigo. Não se sabe ainda se é irreversível, mas seja lá porque motivos fossem (imperícia, inexperiência, inocência...) a vida dele estava nas mãos do outro.

         E isto é o que vemos a cada instante no trânsito das cidades brasileiras, onde motociclistas passam zunindo entre os carros colocando suas vidas quase que exclusivamente à mercê da perícia e boas intenções dos motoristas de carros, ônibus e caminhões. E isto é algo que deveria ser tratado mais a sério em um dos países campeões em mortes no trânsito. Bra-sil-sil-sil...

         Até mesmo no amor é assim. Devemos amar com todas as forças e a cada segundo, mas sem esquecer nossas raízes, nossa essência e sem deixar de existir para nossas próprias vidas. E se isto vale até para o amor em suas mais diversas formas, que dirá para o resto de nossas vidas. Isto, é claro, enquanto Deus nos conduzir e nossa saúde nos permitir...


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