À medida que a vida vai seguindo seu curso, muitos passam por frustrações que aparecem, somem, voltam, somem outra vez e isto se mostra ser um ciclo sem fim...
Mais eis que aos poucos nos atinge o tal do “amadurecer”, que felizmente não é sinônimo de envelhecer, e transforma as frustrações em meros acontecimentos rotineiros da vida.
Muitas vezes nos sentimos invisíveis. E isto é ruim quando queremos ser notados por alguém...
Falamos em vão e nos achamos inaudíveis...
Escrevemos “ao léu” e nos vemos ilegíveis...
Chamamos por alguém e descobrimos que somos imperceptíveis, o que nos torna ainda mais insignificantes...
Mas como em um ciclo tudo um dia muda, a vida acaba nos apresentando situações e pessoas para as quais queremos ser exatamente como na Oração de São Jorge: “...que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal.”.
Ou seja, além de invisíveis, inaudíveis e imperceptíveis, em certos momentos da vida queremos ainda ser inalcançáveis e inatingíveis.
Ilegível eu posso até ficar, mas não por opção...
Cada um carrega em si um baú repleto de recordações. Um baú que não tem fundo e no qual sempre sobra espaço para novos fatos e emoções que deixam marcas em nossa existência.
Tudo na vida tem sua hora e seu lugar... E independente de estarmos visíveis ou invisíveis, o que conta é estar presente a cada instante.
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